Quando te fitei serena e louca
Em teu mar de olhos negros mergulhei minha vida
E teus lábios me despertou da dor convulsa
E seu amor pintou meus mares de cinza.
Foi como uma súbita alegria,
Eu guardo na mente aquele dia,
Em que entreguei-te minh' alma leviana
Meu tesão, amor, gozos e canções
Passaram a ter uma dona.
Quis morar no interior do seu interior
Escolhi exatamente os teus pulmões
Do amor te dei o mel e o fel
E tornei-me Ar pr'a tuas respirações.
Agora queres meu abandono?!
Desprezo, raiva, noites sem sonos?
"Porém quando tu queres que eu não te queira,
Eu fico querendo querer-te ainda mais,
Mas quando é mais que uma fogueira,
O meu fogo arde em mim grande paz."
Reclamas de mim que sou fingida,
Fria, insegura, cínica, promiscua.
Que mascaro a dor,
'Mas claro, mais caro, adoro!'
Isso não significa que ignoro,
È que alimento em mim o que há de bom:
Você!
2 comentários:
muito lindo.
eu nunca gostei tanto de poesia. Não que n goste.. mas eu sempre preferi outros gêneros. Mas as suas são tão bonitas, gosto tanto de ler...
Ai, que fofo!
Fiquei feliz agora! Isso me incentiva a postar mais, é que eu escrevo muito poesia, só que tenho vergonha e postar, ás vezes preguiça =/
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